(Foto do interior da capa de Lisboa, Cidade Triste e Alegre, de Costa Martins e Victor Palla, na reedição comemorativa de meio século do lançamento: Reboliço, à espera do tiro de partida. Em 2005, coordenado pela Lúcia Marques, fez-se um curso sobre Literatura, Cinema e Fotografia. Foi na Fundação Calouste Gulbenkian e a altura em que o Reboliço conheceu, raro, raro, um livro desmesurado de título Lisboa, Cidade Triste e Alegre. Mais alegre ainda ficou quando, quatro anos depois, as edições Pierre von Kleist se abalançaram para reeditar as imagens, a capa, o papel. Acrescentaram um livreto com a história da edição [numa pequena página] e um ensaio introdutório, escrito por Gerry Badger. Agora, esta sexta [que é 13, de boa fortuna], inaugura no Palácio Pimenta, lugar onde está o Museu da Cidade, essa Lisboa, uma exposição sobre o livro - álbum, aventura. O Reboliço mete-se ao caminho.)
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quarta-feira, 11 de abril de 2018
sexta-feira, 1 de setembro de 2017
quarta-feira, 13 de abril de 2016
quarta-feira, 9 de março de 2016
terça-feira, 30 de junho de 2015
terça-feira, 23 de junho de 2015
sexta-feira, 24 de abril de 2015
Esta noite: noite cerrada - noite aberta
(O desenho do touro, capa do livro lindo lido, é da Bárbara Assis Pacheco.
Como na feira, haverá rifas da sorte.)
terça-feira, 7 de abril de 2015
Dia Nacional dos Moinhos
Hoje, sábado e domingo
(Cartaz: Mana Gabriela, com foto do Mano no Moinho: Cunhadão Vasco Célio.
Como não pôde ir hoje a Beja, o Reboliço ficou a olhar para os velhos moinhos de Mykonos. 500 anos e ainda a girar.)
Como não pôde ir hoje a Beja, o Reboliço ficou a olhar para os velhos moinhos de Mykonos. 500 anos e ainda a girar.)
sábado, 21 de março de 2015
"Para que serve a poesia?"
O Festival Poesia & Companhia lança a pergunta. O cão do vizinho António, sempre atento aos tópicos de pertinência, aprontou-se a responder. Isto é, a perguntar também.
(Logo mais, hoje de tarde, conversa-se sobre o tema na cidade velha, em Faro.)
Perguntei-me certo dia,
Depois de bem mal dormido,
P´ra que serve a poesia,
Se a tudo dá mais sentido.
Faz as mulheres mais bonitas?
E torna o céu mais azul?
E transforma esparto em fitas?
E fitas de seda ern tule?
Faz das estrelas diamantes?
Torna belo o que está mal?
E põe tudo como dantes,
Quando já nada é igual?
(Faz da singela silarca,
Depois de entrar em castelos,
Estando à mesa do monarca
Rainha...dos cogumelos?)
Decidi.-me a experimentar,
P´ra que serve a poesia,
E a quem queria namorar,
Escrevi versos noite e dia.
Pensando chegar primeiro,
A coisa não correu bem :
A moça tinha parceiro,
Lá vim p´ra trás com desdém.
Com um olho arroxeado,
Cabeça um pouco a zumbir,
Andei assim, devastado,
Sem comer e sem dormir...
Troquei as noites por dias,
E a água pelo vinho,
E todas as companhias,
Pelo meu andar sózinho.
E quere-me cá parecer,
Que depois daquele dia,
Fiquei assim sem sabêr,
P´ra que serve a poesia...
A.M.F.
10-III-2015
10-III-2015
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
terça-feira, 14 de outubro de 2014
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
Hoje à noite em Lisboa; repete no Sábado
Ide, ide ver o Marcel Pagnol de há 60 anos. Ou as Cartas do Daudet feitas de luz.
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
segunda-feira, 21 de julho de 2014
Aí está ela, em grande velocidade.

Já está disponível a Telhados de Vidro # 19. A força e a fragilidade vêm logo na capa de Luís Henriques, com arranjo gráfico de Inês Mateus. No miolo, as colaborações de: A. Maria de Jesus, Abel Neves, Adília Lopes, Ana Isabel Soares, Bruno C. Duarte, Emanuel Jorge Botelho, Fabio Weintraub, Fernando Cabral Martins, Fernando Curopos, Fernando Guerreiro, Friedrich Schlegel, Gil de Carvalho, Hélia Correia, Inês Dias, Inês Lourenço, Isabel Nogueira, Jaime Rocha, Jeannette Lozano, João Almeida, José Alberto Oliveira, José Carlos Soares, Luís Filipe Bettencourt, Luis Manuel Gaspar, Manuel de Freitas, Mariano Peyrou, Marta Chaves, Mattéo Mario Vecchio, Miguel de Carvalho, Miguel Martins, Pádua Fernandes, Ricardo Álvaro, Rui Baião, Serena Cacchioli. (Com Dulci Bana.)
segunda-feira, 14 de julho de 2014
sexta-feira, 4 de julho de 2014
quinta-feira, 26 de junho de 2014
terça-feira, 17 de junho de 2014
sexta-feira, 30 de maio de 2014
quarta-feira, 28 de maio de 2014
Logo à tarde, ainda o sol alto
O sol é grande, caem co'a calma as aves,
do tempo em tal sazão, que sói ser fria;
esta água que d'alto cai acordar-m'-ia
do sono não, mas de cuidados graves.
ó cousas, todas vãs todas mudaves,
qual é tal coração qu'em vós confia?
Passam os tempos vai dia trás dia,
incertos muito mais que ao vento as naves.
Eu vira já aqui sombras, vira flores,
vi tantas águas, vi tanta verdura,
as aves todas cantavam d'amores.
Tudo é seco e mudo; e, de mestura,
também mudando-m'eu fiz doutras cores:
e tudo o mais renova, isto é sem cura!
(Sá de Miranda, 1481-1558)
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