quinta-feira, 10 de agosto de 2006

Moinhos na poesia (6)

Continua a série que iniciei em Janeiro deste ano. Desta vez, quem me levou ao poema de Fiama Hasse Pais Brandão foi o cão do vizinho António. Obrigada, meu primo!

"Da voz das coisas"

Só a rajada de vento
dá o som lírico
às pás do moinho.

Somente as coisas tocadas
pelo amor das outras
têm voz.
(As Fábulas, edições Quasi, 2002.)