Continua a série que iniciei em Janeiro deste ano. Desta vez, quem me levou ao poema de Fiama Hasse Pais Brandão foi o cão do vizinho António. Obrigada, meu primo!
"Da voz das coisas"
Só a rajada de vento
dá o som lírico
às pás do moinho.
Somente as coisas tocadas
pelo amor das outras
têm voz.
(As Fábulas, edições Quasi, 2002.)