quinta-feira, 24 de julho de 2008

X.P.T.O.

Andava convencida de que esta expressão ("xispêtêó", ou coisa que soasse parecida) teria surgido com o boom informático, com um Bill Gates qualquer. A gente atribui sempre o que não conhece ao que lhe está mais próximo. À conta da epopeia mais louca e interessante do século XX, Macunaíma (escrita numa rugissante meia dúzia de dias em 1926 por Mário de Andrade e publicada faz este Julho 80 anos), descubro-lhe um uso anterior, portanto, a 1930 e pasmo: a sigla designa Cristo (do grego, Χριστός).
"Vivendo," pensa o Reboliço, "vivendo e aprendendo..."