.....Tenho encontrado cenas, canções, momentos, coisas incríveis no YouTube. Tenho revisto algumas que não imaginava voltar a ver, e tenho descoberto outras, que nem imaginava existirem. Penso do YouTube o que muita gente, por isto, pensa: é como a botica, tem de tudo. Pois hoje desenganei-me duas vezes (uma e meia, para ser mais precisa). A meia decepção foi ao rever um sketch do Peter Serafinowicz Show, que vira já não sei em que canal enquanto tentava mandar embora uma gripe. O sketch está lá, mas gravado talvez com um telemóvel em frente à televisão. Invisível, da tão má qualidade - o que me fez pensar que talvez a cena nem fosse tão divertida como me pareceu de início.
.....A outra decepção foi não ter encontrado uma cena com Katherine Hepburn a cantar o tema "Night and Day," de Cole Porter. É no filme Desk Set (em português ganhou o título horroroso de A Mulher Que Sabe Tudo; é um filme muito bem feito e foi uma surpresa descobrir nele, entre outros espantos, um padrão de Piet Mondrian transformado em chão de uma sala de aparelhos informáticos), um dos oito em que contracenou com Spencer Tracy. Pode-se ver online alguns minutos do filme, a meio e na cena final, e não seria de esperar que estivesse todo o filme disponível. Mas não são o que queria e vi-me obrigada a passar o DVD uma e outra vez só para ver de novo Hepburn sair do escritório e cantar, tão bem e tão apaixonada, para o homem com quem vivia então havia catorze anos. Para compensar, encontrei - sabe-se lá como vão parar estas coisas aos computadores! - seis minutos e tal em que Hepburn lê uma carta que escreveu a Tracy, comovente, dezoito anos depois da morte dele. Vai muito dedicada.
.....A outra decepção foi não ter encontrado uma cena com Katherine Hepburn a cantar o tema "Night and Day," de Cole Porter. É no filme Desk Set (em português ganhou o título horroroso de A Mulher Que Sabe Tudo; é um filme muito bem feito e foi uma surpresa descobrir nele, entre outros espantos, um padrão de Piet Mondrian transformado em chão de uma sala de aparelhos informáticos), um dos oito em que contracenou com Spencer Tracy. Pode-se ver online alguns minutos do filme, a meio e na cena final, e não seria de esperar que estivesse todo o filme disponível. Mas não são o que queria e vi-me obrigada a passar o DVD uma e outra vez só para ver de novo Hepburn sair do escritório e cantar, tão bem e tão apaixonada, para o homem com quem vivia então havia catorze anos. Para compensar, encontrei - sabe-se lá como vão parar estas coisas aos computadores! - seis minutos e tal em que Hepburn lê uma carta que escreveu a Tracy, comovente, dezoito anos depois da morte dele. Vai muito dedicada.
