.....o Poeta não é aquele Homem finito que nasce hoje para morrer amanhã. O Poeta é o condutor desse grande movimento e, através dos séculos, chamou-se Luís de Camões e Shakespeare, Bocage e Baudelaire. Sempre a mesma alma, que de corpos a corpos se foi transitando. Neles se foi purificando, aperfeiçoando, ganhando asas para ganhar o Céu. Caiu de todas as vezes, porque eram débeis as asas ou impuras (e, aqui, temos a morte do Poeta - do seu corpo - que vai viver mais adiante com outro nome).