sexta-feira, 18 de junho de 2010

Moinhos na Poesia (31)

D. QUIXOTE

Não vejo Dulcineias, D. Quixote,
Nem gigantes, nem ilhas, nada existe
Do teu sonho de louco.
Só moinhos, mulheres e Baratárias,
Coisas reais que Sancho bem conhece
E para ti são pouco.
(José Saramago, Os Poemas Possíveis, Lisboa, Editorial Caminho, p. 100.)