terça-feira, 21 de maio de 2013

Oh...

(Não recordo bem o que terá cativado mais o meu fugidio pensamento, enquanto lia, no livro que a Assírio editara e que há pouco recuperei, como se tinham conhecido Jim Morrison e Ray Manzarek; como tinham passado uma aluada noite numa praia que me era nome só, nome de um lugar que nada era, também, além disso. Seria "Venice", seria a lua, aquele nome estranho, "Manzarek", a descrição de uma conversa de dois homens em espanto ou embriaguez, na areia da praia de "Venice", a falar do que significa o entendimento, a percepção das coisas. Era pouco importante, foi sempre pouco importante que aquilo viesse a dar uma banda, que essa banda se fizesse famosa, que as músicas se entoassem e rodeassem muito do que via e ouvia. A lua sobre "Manzarek", em "Venice", foi a imagem que retive, que não voltou a desaparecer.)