segunda-feira, 3 de junho de 2013

Cadáver - desquisito e vivo

O nosso amigo intelectual que deixou o espaço perto do Príncipe Real!
... voou ligeiro prò Rio de Janeiro -
e vende já poesia na Bahia?
E procurou Marília em Brasília? Ou Iracema em Ipanema?
Até vende buques em pernambuques.
Será que vende Fiama Hasse Pais Brandão no Maranhão, José Duro em Porto Seguro, Alexandre O'Neill em todo o Brasil?
Já vendeu um Manoel de Barros pedindo em troca alguns cigarros.
Mário de Sá-Carneiro no Rio de Janeiro? Pascoaes em Minas Gerais?
Ou seja, o mundo inteiro rima sem Ângelo de Lima, tal como ressoa sem Fernando Pessoa.
Fernando Pessoa só vende em Água Boa!
É lá que o Camões custa cinco tostões?
Mas custa os olhos da cara na Guanabara! O certo é que o Bandeira está ausente da Feira.
Isso é por ser edição rara.
O João Cabral esgotou no Pantanal...
"Um dia sei que estarei mudo. Mais nada". Assim, com Cecília, deixo esta desgarrada, lembrando ainda que o Manuel António Pina é best-seller em Petrolina.
Mas a grande proeza do Changuito foi uma primeira edição do Bernardim sacada em Cachoeiro de Itapemirim!

(Por ordem de entrada: Graça Martins, Luis Manuel Gaspar, Francisco Belard - numa inconsequente, cuidavam eles, conversa em modo resposta-resposta sobre post de facebook, a propósito de ser ter mudado para o lado de lá Changuito, vendedor de versos em poesia. O Reboliço muito agradece aos três. Aos quatro. Aos quatro ventos.)