Behold! a giant am I!
Aloft here in my tower,
With my granite jaws I devour
The maize, and the wheat, and the rye,
And grind them into flour.
I look down over the farms;
In the fields of grain I see
The harvest that is to be,
And I fling to the air my arms,
For I know it is all for me.
I hear the sound of flails
Far off, from the threshing-floors
In barns, with their open doors,
And the wind, the wind in my sails,
Louder and louder roars.
I stand here in my place,
With my foot on the rock below,
And whichever way it may blow,
I meet it face to face,
As a brave man meets his foe.
And while we wrestle and strive,
My master, the miller, stands
And feeds me with his hands;
For he knows who makes him thrive,
Who makes him lord of lands.
On Sundays I take my rest;
Church-going bells begin
Their low, melodious din;
I cross my arms on my breast,
And all is peace within.
Henry Wadsworth Longfellow (c. 1870)
Na minha torre, cá em cima,
Devoro com rijos dentes
O milho, o trigo, o centeio,
A todos faço em farinha.
Olho as quintas, lá em baixo;
Vejo os campos de cereal,
A colheita que há-de vir,
Lanço os meus braços ao ar,
Sei que é toda para mim.
Ouço o grão a ser malhado
Ao longe, no chão das eiras,
Nos celeiros, portas amplas,
Nas minhas velas o vento,
Ruge com mais e mais voz.
Aqui estou, é o meu lugar,
O pé sobre a rocha em baixo,
De onde quer que o ar me sopre,
De rosto ao rosto o encaro,
Qual herói ao inimigo.
Quando lutamos e suamos,
Meu mestre, o moleiro, guarda,
Com suas mãos me alimenta;
Conhece quem lhe dá fortuna,
Quem das terras o faz senhor.
Aos domingos é descanso;
Começam os sinos da igreja
Uma grave melodia;
Os braços cruzo no peito,
Tudo aqui dentro é só paz.
(Tradução: AIS)