Não planeio o domingo. Levanto-me e, conforme olho o céu e o vejo muito limpo e de azul a brilhar com a luz excessiva do céu, sigo a vontade e faço-me à água, aos canais da ria.
Mais tarde, se o tempo das horas permitir, fecharei os olhos ao som de Händel, Purcell e Telemann. Fui afortunada e entrei na sala de bancos forrados a cor de laranja. Conhecia bem aqueles bancos, quase sempre na tua presença, de toque macio. Quando as vozes me enlevam, é a ti que recordo, quando os olhos se fecham é a ti que ouço.