Leio, no número mais recente da Ler , um artigo de Humberto Brito. O título causa-me um erguer de sobrancelha, de reconhecimento: "Leitores em Série - Sobre as almas malsãs e livros que não existem." É o segundo de quatro artigos "sobre extravâgancias da bibliomania"; o primeiro saiu há dois números atrás. Reli-o agora, para confirmar suspeitas. Desde o título, então, que desconfiei - este tipo é do Programa. Lido o segundo e relido o primeiro artigo, fico com a certeza: este tipo só pode ser do Programa. Consulto a lista dos alunos do Programa. Lá está: doutorando.
Haverá uma "escola" do Programa em Teoria da Literatura? As afinidades são óbvias? Só para quem faz parte do Programa? Sê-lo-ão também, para quem está de fora? Sinto-me ao mesmo tempo em júbilo e profundamente incomodada com isto ("ao mesmo tempo" é uma expressão minha, ou será do Programa?).