Há lugares assim, que me recebem e me levam a sorrir. Poder ensinar ao taxista o caminho para uma casa, olhar pela janela do carro e ver a neve amontoada nos passeios a derreter devagarinho pelo sol forte que as nuvens abandonaram, que sensação de acolhimento... Nova Iorque irradia-se e vai calando em mim o ruído dos pensamentos. Silencia-me, enquanto aborreço a espera nos semáforos, no Holland Tunnel, na travessia da Canal St. Chama-me da janela, mais tarde, para o braço férreo da Brooklyn Bridge. Por dois dias, não mais, estar em Nova Iorque é sensacional.