Ontem foi dia de rever Rear Window. A cópia mostrada estava em muito mau estado: cortes de secções longas, picada do princípio ao fim e com o som a variar entre o muito grave e o quase imperceptível. Segunda oportunidade: fui hoje rever The Night of the Hunter. Incomparavelmente melhor, sim, a fita (já da qualidade das obras não penso falar, uma como outra não tem discussão). Mas deu-me para pensar que talvez já não seja suficiente o apelo do écrã grande para levar as pessoas a sair de casa e ver estes filmes no seu formato de origem. Muitas das vezes, o que se pode ver em casa tem imagens mais bem tratadas. Fica sempre é a faltar a transparência, o atravessar da luz.