O Reboliço vai apressado pela estrada de asfalto, que se transforma em poeira, e acha um lugar da vedação onde a rede está levantada. Baixa a cabeça, o cachaço, o lombo, e passa para o outro lado. À frente, a parecer muito grande e muito perto, está parado ainda o avião imenso que leva os goitacás e o curumim. O barulho dos motores faz o cão estremecer. Senta-se sobre os quadris, muito direito, e fica a olhar para as janelinhas de cantos arredondados. Há pessoas a subir as escadas, há pessoas a carregar malas para dentro do porão inchado. Lá dentro vão uns Cabrais para a redescoberta. O Reboliço pensa nas coisas que verão e espera, deste lado, pelas histórias da jornada.