domingo, 27 de dezembro de 2009

São Paulo, S.A.

Uma das coisas de que mais gosto em São Paulo, S.A. é o reflexo de quem filma no vidro da janela da varanda de uma sala onde Luciana e Carlos discutem, logo no começo do filme. É o olhar do que está de fora e observa o quadro mudo; a cidade agigantada a espreitar por uns segundos a little life daqueles, como dali a uns minutos espreitará outros e assim seguirá a deleitar-se na contemplação do que engoliu. Isso, saber que a fuga de Carlos tem o retorno boomeranguiano à São Paulo que o consome e que o apelido do realizador desta maravilha é Person. Persona.