terça-feira, 13 de abril de 2010

Ãocordo Ortãográfico

O Reboliço pensa que é capaz de ser difícil convencer muita gente a passar a escrever canideamente, mas entretém-se com a hipótese, de que transcreve, com licença devida e mantendo todas as idiossincrasias estilísticas, o excerto que interessa (porque do lugar onde está legível é frequente desaparecer o que se escreveu): 
"Sempre desconfiei de meias de renda: a fronteira das pernas fica diluida no empacotamento quase cúbico centrado das casas, tecendo uma imensidão de pontos de fuga capaz de formar uma espécie de camuflado anti-analítico, que funciona como arregimentador da dúvida, a qual, como se sabe, nutre infalivelmente a excitação ão ão ão, num efeito muitas vezes enganador que a partir da terceira cerveja da noite costuma ter resultados matinais desastrosos, mas que no saudável ambiente do estádio de futebol é como um gás raro: não reage com nada. Veio, dizia eu, a Menina ão ão ão Limão aqui ao raspador de posts em razão ão ão de, não só, ão, eu estar à espera que me venham buscar, como nomeadamente pela situação de cão de eu próprio ter chegado sozinho à chocante conclusão que a ãoãoãoão é autora de para aí 81 por cento dos templates dos blogues de homens portugueses (ou, mais presisamente, três, um dos quais nunca ouvi falar). Até do Pedro Mexia, valha-me deus, o Pedro Mexia! O trabalho dela no Natureza do Mal (um blogue que, se estão ão ão ão atentos à minha obra, por vezes admiro mas que mais habitualmente me aborrece) foi desqualificado pelo Rui Bebiano, neste post; vai daí ãoãoãoão respondeu, neste post."