domingo, 6 de novembro de 2011

Poema achado no domingo de manhã

Alabastro

Como esta caixa de alabastro, de arte
Frágil como a flor de cássia, é o meu coração,
Gravado a sonhos delicados e enfeitado
De muitas ideias finas e subtis.

Ali encerro especiarias, perfumes
De ricas memórias de paixão, mescladas
Como odores de canela, sândalo e cravo,
De cantigas e penas e vida e amor.
(Sarojini Naidu, vertidas as suas palavras do inglês
enquanto se saboreia uma prenda.)