terça-feira, 19 de julho de 2005

Caderno da Escola, sem acentos nem cedilhas (9)

Este agora e para a Mulher do Lado (ola!), que gosta de poemas e (muito!) da vida. Tambem e do Cavell, da Introducao a Pursuits... e segue o argumento em que o autor justifica a escolha de Ibsen e de algumas comedias de re-casamento (inventou ele este genero) dos anos 30 em Hollywood para reflectir sobre problemas filosoficos. Le-lo tem sido uma verdadeira experiencia de extase. Entendam-no (o extase) como quiserem. Vai tambem em portugues (o melhor que consigo).

"The Ibsen, and these films, declare that our lives are poems, their actions and words the content of a dream, working on webs of significance we cannot or will not survey but simply spin further. In everyday life the poems often seem composed by demons who curse us, wish us ill; in art by an angel who wishes us well, and blesses us."

Pt: "Ibsen, assim como estes filmes, declaram que as nossas vidas sao poemas, que nelas as accoes e as palavras sao o conteudo de um sonho a laborar em novelos de sentido que nao podemos nem queremos deslindar mas enrolamos cada vez mais. Na vida do dia-a-dia, os poemas parecem feitos por demonios que nos amaldicoam, que nos querem mal; na arte, por um anjo que nos quer bem e nos abencoa."