O Reboliço levanta-se de debaixo da cadeira, arrebita as orelhas, sacode o pescoço, fazendo tinir a esquila e vai, patinha ante patinha, até à porta. O ar está fresco e, parado sobre a pedra da soleira, alonga o focinho na direcção da rua. Depois, baixa a cabeça e observa as formigas que caminham rápidas sobre a calçada e as folhas de videira que nela arrojam com o vento. Volta a levantar o focinho, a cheirar. Mas nada. Nem sinal da Lagarta.