Seguiam os dois no carro pela auto-estrada. Tinha acabado de chover e, uns quilómetros adiante, o vento irrequieto deixava mostrar a impaciência do céu. Disse ela: "A este azul assim tão limpo chamo 'azul... Simpson'." Ele estremeceu no banco por um segundo, virou-se para ela, admirado: "Esperava que me dissesses 'um azul Ticiano', ou 'um azul Miró'." Pois não, era mesmo azul-Simpson. Nuvens e tudo.