Sao dias de grande azáfama. Não pelas motas que invadiram a cidade (a Tiaga entretém à janela o tédio de gata caseira - a vê-las passar, avenida acima e avenida abaixo, motas-sapato e tudo, penicos forrados a veludo por capacete, lenços encarnados a cobrir boca e pescoço, casacos de cabedal e demais convenção motoqueira), mas pelos dias derradeiros de trabalho antes das férias. O corpo pede-lhe a folga, mas o trabalhinho não deixa. Só faltam uns dias, Reboliço: só mais uns dias. Depois disso, talvez não aumente o ritmo da publicação das Cartas (ai, como anseio estar longe de computadores...), mas certamente o da sua escrita poderá aumentar.