Eh lá! Quatro dias sem dar notícias... Já havia quem pensasse que o pobre do Reboliço se finara debaixo das rodas de alguma carroça, ou se enleara nas cordas grossas do velame do moinho. Nada disso - primeiro, porque não é canito de se andar a oferecer aos fados nefastos das estradas carroceiras; segundo, porque o velame... (suspiro...) está ainda parado. E, fosse como fosse, as cordas são demasiado grossas para agarrar o corpo franzino do Reboliço - uma vantagem, portanto.
Não. Andou de passeio. Foi ao Norte. 1) Ver a Mostra de Arquitectura que o mano e a mana ajudaram a montar. 2) Ver a peça Vatzlav no Estaleiro Teatral em Aveiro, encenada pelo Fraga. 3) Conhecer o Nelson. 4) Ver filmes no Festival de Curtas de Vila do Conde. Tudo cumprido, e ainda deu para andar no Metro do Porto e passar uns bons bocados com os Cabrais.
Quando chegou a casa, a Tiaga olhou para ele, espreguiçou-se muito, bocejou longamente e sussurrou-lhe, lânguida: "Não imagiiiinas o calor que tem estaaaaado..."