segunda-feira, 21 de maio de 2007

Do Mano, com licença dele, a propósito disto

epá, olha, é só para dizer que fui ao teu blogue e vi lá a poesia com temperatura e som do pasolini - claro que ele tinha que ir fazer filmes a certa altura - mas também com poucas palavras faz mais do que um filme... (o villanova artigas - um arquitecto brasileiro magnífico que já foi à vida (à morte) dizia que admirava imenso os poetas por conseguirem com poucas palavras dizer o que aos arquitectos leva muitos tijolos a contar)
e então, como estou a preparar uma aula, voltei às minhas escritas directas em italiano, e não consegui reistir à foleira correcção de revisor de textos com chapeuzinho e tudo.
pois a "afa" é difícil de traduzir, mas acho que puseste bem, a afa é o abafado das manhãs de verão insuportável quando se sua imenso só de pensar.
depois o stupore é espantoso! é assim uma exclamação, nunca tinha pensado em paralisia mas também poderia dar porque ficava ainda mais forte: a força paralisada da intensidade de um espanto!
tu trocaste intacta ainda e alegria virgem e lá terás as tuas razões fonéticosincráticas...
mas é realmente bom!
acho que a poesia é incrível, e acho mesmo que nunca a vou querer conhecer toda porque tenho medo de a perder.