quarta-feira, 29 de outubro de 2008

"Signo de Escorpião"

Para ti, saberás, não há descanso,
A paz não é contigo nem fortuna:
O signo assim ordena.
Pagam-te os astros bem por essa guerra:
Por mais curta que a vida for contada,
Não a terás pequena.


(Já não é pequena, rai's parta! Mas o signo que me calhou é tal e qual o de toda a gente, o que me reconforta. Poema: José Saramago, Os Poemas Possíveis, Lisboa, Editorial Caminho, 2ª edição, revista e emendada, 1982, p.28. Foto: Reboliço)