segunda-feira, 13 de julho de 2009

(Caliban, my master)

Se um de nós se magoava ou aborrecia com alguma coisa, a avó de uma amiga do Reboliço avisava antes que o impropério saísse: "Pense - mas não diga." Era um modo de mitigar o efeito das parolacce nos que as ouvissem sair da boca de alguém desacostumado a dizê-las. Era também o reconhecimento de que aí vinha um torpilóquio, um palavrão, o esgar e o "m....!" gritado por grande, fisiológica urgência. No Scientific American, o artigo sobre a mesma matéria termina com um aviso sobre o perigo de esvaziar o sentido das asneiras. Ah, Aninhas, a tua avó também já o sabia.

(Aqui chamara a atenção para os benefícios de chamar nomes e de dizer asneiras.)