a deixar puzzles na terra.
Sorriem como chaves Yale e chamam-
-nos com línguas de cascata de bazar.
Um galgo caniveta pela relva
até onde a franja palomino do afegão
é metade pano de cena da Ópera e metade
cabelo à rufia. A cabeça
vem antes do mais, bandeada como
uma bandeja, erguida a pender para a esquerda.
O labrador bombeia água da nora,
a boxer saracoteia os quadris,
agarrada a um batente de porta, e
o lobo da Alsácia agita o sabre -
só lutam os de pêlo à escovinha.
Desportivos, coçam a comichão
como ciclistas pernetas no sprint
até casa, a mijar são atletas de barreiras,
cagam como halterofilistas e descontraem
às cavalitas uns dos outros...
(Craig Anthony Raine, tradução minha)