quinta-feira, 12 de abril de 2012

Tabu

Uma das coisas de que mais gosto em Tabu é das nuvens em África. Das nuvens por cima das estradas de terra e das quedas de água. Porque lembram que não lhes basta, às nuvens, às estradas e à água a cair, estarem ali e serem pelo capricho de alguém captados em imagem. Têm até me aparecerem à frente o mesmo trabalho de maquilhagem que teve a figura da moribunda até ficar mais bela do que o still de um filme de Murnau. Disso, da sequência do intrépido explorador, das ruas de Lisboa vistas nos espelhos das suas próprias janelas e do bolo de cenoura de Pilar.