Os manos avivaram-me a memória: quando chegávamos à adega do Caiado, recebíamos pacotinhos de alcagoitas e Sumóis frescos: era o que quiséssemos, de uma montrazinha que havia a meio do balcão, com vidro que dava a ver as tais guloseimas. "Olhós algarvios!", dizia ele. Os homens que estivessem encostados ao balcão viravam-se lentamente. Dois ou três eram sempre da família próxima; faziam-se os cumprimentos e corríamos para a parte de trás, onde havia um estrado de madeira. Em cima dele, quase chegávamos ao bordo do mármore.
No feriado passei ao portão da adega. É muito mais pequeno do que recordava. E, no passeio, o garrafão desenhado nas pedras é branco a contrastar com a calçada escura (contrário do que tinha lembrado). Quem me dera conseguir desenhá-lo aqui.
No feriado passei ao portão da adega. É muito mais pequeno do que recordava. E, no passeio, o garrafão desenhado nas pedras é branco a contrastar com a calçada escura (contrário do que tinha lembrado). Quem me dera conseguir desenhá-lo aqui.