Um dia, finais da década de 70, algum tempo depois de o avô ter em casa o Reboliço, o tio Luís (o "mano velho") levou para o moinho um cão grande. Há-de ter-lhe dito que o moinho precisava de guarda mais robusto, mais visível. O avô terá olhado para o bicho de alto a baixo (o que, estando sentado à porta com o cão parado à sua frente, teria sido mais de baixo a baixo), terá olhado para longe e respondido: "Isso é cão demais p'ra mim. Tem avondo com o meu Reboliço." Depois desta conversa, ergueu-se e entrou no moinho. Atrás dele seguiu, fiel, a esquila do canito.