Lembro as letras de algumas canções de Raul Seixas e penso como é difícil e tão corajoso escrever na primeira pessoa. Rabisquei, rasguei, rabisquei, rasguei, voltei a rabiscar, amachuquei outra vez o papel e atirei-o para longe. Não consigo segurar-me quieta mais do que dois segundos, sai sempre o retrato desfocado. Volto aos meus cães, que me salvam, e aos cavalos.