segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

E, já agora...

(Disse ao Mano das palavras do post abaixo, algumas foram para ele e para a Mana. Reacções, editadas:)

Mano:vamos lá a ver
hum
and what is it supposed to be? [o conjunto das 12 palavras]
me: a sem-se-ver mandou-me uma daquelas cadeias das 12 palavras de que mais gostamos
Mano: ah
assim já faz mais sentido
(é pena)
uma coisa muito bem organizada, sem sentido é sempre fascinante
me: claro
Mano: sabes aquele gajo, o "keucha"
me: mas a ppia cadeia não faz mto sentido; aliás, eu quebro-a pq não envio a ninguém
quem?
Mano: (não sei escrever, só sei "pronunciar")
me: sim, mas quem diabo é isso?
Mano: o do Mozart
me: pois sei lá...
Mano: quando se apresenta um concerto ou uma peça do Mozart diz sempre K... 543
no Bach é bwv
são as iniciais dos arquivistas
os gajos que compilaram lá as músicas deles
me: espera aí
Mano: (que eles tinham mais que fazer do que andar a compilar as músicas, eles eram compositores, não compiladores!)
querchel da silva!
exactamente
pois, vai-se a ver, o gajo era biólogo ou assim e o trabalho dele era classificar plantas
vê lá as cenas
vai ao encontro da minha teoria da paranóia humana classificacionista!
altamente
pois, era para dizer que lhe podias pedir que compilasse e classificasse as tuas palavras
ele haveria de ser capaz de lhes encontrar uma bela de uma ordem!
me: vai ver isto
Mano: que é isto?
me: clica e lê, q é curtinho
Mano: botânico
era isso
fixe
me: mas quem é q não era botânico na Alemanha do séc XIX???
Mano: hum
também é verdade
é como dizer, quem é que não é passador de droga na baixa lisboeta no séc XXI?
me: tento conhecer agora o mais possível do Romantismo na Alemanha, onde começou
Mano: foi nalgum desgosto de amor
me: não, que aquilo nem tem só a ver c desgosto nem só c amor
Mano: eu tenho cá umas teorias
mas são do género de ser-se feliz na Austrália por nunca se lá ter ido
me: aliás, por exemplo o Kleist, q se matou e todos dizem q era p males de amor, eu acho q ele sabia muito mais do q isso ("he knew better than that")
Mano: (tirando Berlim, não conheço aquele país)
mas até tas posso contar
me:conta, vai!
Mano: não sei bem onde, mas tinham um problema de identidade (ou de curiosidade)
e então para tentar descobrir a própria identidade até estavam dispostos a fazer pactos com o diabo...
(aquele senhor que sofria de "gota"...)
me: qual deles?
Mano: depois, como não encontraram nada de jeito lá nos lugares onde moravam foram fazer escavações arqueológicas para os egiptos, sírias e assim...
depois como continuaram sem descobrir, nem perceber nada lá para essas bandas voltaram para casa e começaram a desconfiar uns dos outros...
e começaram a espiolhar tudo e quem era quem e de onde é que vinha...
depois isso já se sabe no que deu...
me: :D
Mano: mas no fim de contas, o que interessa é tentar perceber o porquê do tal problema de identidade!
o que nos devolve à questão dos desamores
me: achas mesmo?
Mano: havia uma alemã de quem um alemão se tinha apardalado (graufshungen, em alemão)
mas ela não lhe dava troco e dizia
"mas quem és tu para me andares a moer?" (molinstrugen, em alemão)
e, vai daí, ele ficou mesmo tramado, tipo paralisado, a tentar perceber quem era
(coitado)
e ninguém se lembra do seu nome
(conveniente para a criação de um mito desidentitário)
era desdentado, era a única coisa que se sabia.
por hoje já chega. mas agora a sério as campanhas arqueológicas e uns tipos tipo schinkel têm a ver com os romances...
até logo, tenho que ir
me: bem, isto vai mesmo é pró blogue, q já está a ficar elevado demais!
até logo e beijos!
obrigada!!!
Mano: tchau
bloighen!
tag
bau
bsugen
trau!